As crianças com TDAH são frequentemente percebidas por “não prestar atenção”; dificuldade de focalizar a atenção seletivamente e organizar respostas rápidas. Assim, o desempenho acadêmico é afetado, os relacionamentos familiares e social e o ajustamento psicossocial. Portanto, devem ser alvo de intervenção.
A quantidade e o ritmo de movimentos acima do normal, também causam dificuldades. A movimentação da criança é tanta que ela precisa ser vigiada o tempo todo, pois corre riscos de se envolver em situações perigosas. A criança hiperativa tem mais energia e menos necessidade de sono e repouso.
Outra questão clinicamente relevante é a da duração dos sintomas de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade.
Normalmente, as crianças com TDAH apresentam uma história de vida desde a idade pré-escolar com a presença de sintomas ou, pelo menos, um período de vários meses com sintomas. A presença de sintomas de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade por curtos períodos (dois a três meses) que se iniciam claramente após um desencadeante psicossocial (por exemplo, a separação dos pais) deve alertar o clínico para a possibilidade de que a desatenção, a hiperatividade ou a impulsividade sejam mais sintomas do que parte de um quadro de TDAH.